segunda-feira, 12 de março de 2012

Acesso Hip Hop participando do Grito Rock 2012 - Grito Hip Hop

+ Ecos do Sarau

Ecos do 1o. Sarau de Arte Urbana de Bauru


Cartaz

Bauru tem 1º Sarau de Arte Urbana

Primeira edição vai enaltecer movimento hip-hop e contará também com exposições e performances de artistas locais

Mariana Cerigatto
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Recital de poesia, exposição de artes plásticas, grafitagem, batalha de Mc’s e de break, performances teatrais, apresentações circenses e muito mais é o que promete o Primeiro Sarau de Arte Urbana de Bauru, que acontece amanhã, domingo, a partir das 13h, no saguão da antiga Estação Ferroviária.
Nesta primeira edição do projeto, o Sarau vai ressaltar a cultura hip-hop e contará com a presença de peso de rappers, DJs, grafiteiros e b.boys oriundos do movimento hip-hop.
Além disso, poetas, artistas plásticos, artistas circenses da cidade e o grupo Embaixada de Marte vão completar o evento, que terá show de encerramento com o grupo Epicentro. O espaço ainda colocará à disposição um microfone aberto para poetas interessados em expor seu trabalho.
A Maria Fumaça, da Secretaria Municipal de Cultura, também será outra atração.
O projeto se baseia em encontros mensais, nos quais produtores de qualquer tipo de arte urbana se reúnem e juntos apresentam seus trabalhos. O evento também permite troca de experiências e aprendizados.
“O objetivo desta primeira edição é integrar o movimento hip-hop a outros tipos de arte urbana e promover um espaço em que os artistas possam divulgar seus trabalhos”, salientou o coordenador do Ponto de Cultura Acesso Hip Hop, Renato Moreira, o Magu.
O Sarau é uma parceria entre o Ponto de Cultura Acesso Hip Hop, o Instituto Acesso Popular de Educação, Cultura e Política e o Movimento Hip-Hop Bauruense. O apoio é da Secretaria Municipal de Cultura e da Oficina Cultural Glauco Pinto de Moraes. O Ponto de Cultura Acesso Hip Hop é parte integrante do Programa Cultura Viva do Governo Federal - Ministério da Cultura, e da Rede de Pontos de Cultura de Bauru.
  • Serviço
1.º Sarau de Arte Urbana a partir das 13h neste domingo, 26 de fevereiro, no saguão da antiga Estação Ferroviária de Bauru. A entrada é gratuita. Informações: (14) 9714-3336 ou (14) 9164-1313.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Vozes da Periferia 2011

Galera, segue vídeo feito pela equipe e parceiros do Ponto de Cultura Acesso Hip-Hop, do Instituto Acesso Popular.



produção e edição
BRUNO FERRARI

captação de imagens
DIOGO AZUMA

apoio
ENXAME COLETIVO
CANIL COLETIVO

Instituto Acesso Popular toma posse no Conselho Municipal de DDHH

Conselho de Direitos Humanos



Da Redação - Jornal da Cidade de Bauru

Em cerimônia realizada na última sexta-feira, foi dada posse aos membros que compõem o Conselho Municipal de Direitos Humanos (CMDH), representado por integrantes do Poder Público e da Sociedade Civil. O ato, no auditório da prefeitura, foi presidido pelo chefe de Gabinete, Giasone Candia.

Do poder público, os integrantes são da Secretaria Municipal do Bem-Estar Social: Helenir Latanzio (titular), Priscila Medina Pitta de Souza (suplente), Claudia Zanandrea (titular) e Juliana Prudente (suplente).

Da Secretaria Municipal de Saúde: Maria Lígia Gerdullo Pin (titular), Cristiane Roselvelt e Silva (suplente).

Da Secretaria Municipal da Educação: Gilberto de Oliveira (titular) e Márcia Barravieira (suplente).

Da sociedade civil, os titulares são: Maria Orlene Daré (Conselho Regional de Psicologia/Bauru-SP), João Braulio Salles da Cruz (Conselho da Comunidade Negra de Bauru), Clodoaldo Meneguello Cardoso (Observatório de Educação em Direitos Humanos - Unesp), Jorge Antonio Soriano Moura (Instituto Acesso Popular da Educação, Cultura e Política), Gilberto Truijo (Ordem dos Advogados do Brasil), Ivete de Almeida* (Movimento Campesino), Clotilde Paixão Luiz (Conselho Regional de Serviço Social) e Alexandre Criscione de Oliveira* (União Estadual dos Estudantes de São Paulo).

Os suplentes são: Maria Helena Bragança Albanesi (Conselho Municipal da Pessoa Idosa), Antonio Carlos Sardinha (Grupo Contra Violência e Violação de Direitos Humanos Bauru), Verônica Maria Alves Lima (Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação), Acyr Santinho Motta (Conselho Municipal da Condição Feminina), Dorival Vieira (ONG Very Special Arts /VSA), Carlos Renato Moreira* (Movimento Hip Hip de Bauru), Maria Faria (Sorri) e Juliana Pasqualini (Conselho Regional de Psicologia).

*Nota do blog: Alexandre Criscione de Oliveira, Ivete de Almeida e Carlos Renato Moreira também são membros da Coordenação do Instituto Acesso Popular

Instituto Acesso Popular presente na Noite Fora do Eixo

Hip-hop marca a Noite Fora do Eixo

                   
Da Redação
Integrado ao projeto “Vozes da Periferia”, aconteceu, em 05 de novembro, a 23ª edição da Noite Fora do Eixo. O Jack Pub recebeu Dom Black, os DJs Sérgio Segal e João Lima e a dupla paulistana Slim Rimografia e Thiago Beats. O evento contou com roda de break representando o elemento da dança no hip-hop e é realizado pelo Enxame Coletivo em parceria com o Instituto Acesso Popular.

O rapper Slim Rimografia tem uma bagagem de 15 anos de carreira e dois álbuns de estúdio: Financeiramente Pobre (2003) e o Introspectivo (2006). Acompanhado de Thiago Beats no beatbox, Slim já lançou algumas mixtapes e um novo álbum, chamado “Mais que Existir”. O rapper Julio (Don Black) se apresenta pela segunda vez em um projeto realizado pelo Enxame Coletivo. O músico lançou seu mixtape no Canja deste ano, inclusive na mesma noite do Festival e estava em turnê com seu trabalho paralelo “Don Black ao samba”.

I Seminário da Rede dos Pontos de Cultura


No último dia 5 de novembro, sábado, foi realizado, na Casa Ponde Paz (Rua Antonio Alves, 9-10 - esquina Ezequiel Ramos)o Seminário da Rede de Pontos de Cultura de Bauru.

Programação:
8h - 8h30h - Cadastramento e Abertura com Secretário Municipal de Cultura.
8h30 - 10h - Apresentação dos trabalhos dos Pontos de Cultura (10 minutos por Ponto).
10h - 10h30 - Intervalo para café
10h30 - 12h30 - Palestra e Debate - Tema: “Educação, políticas culturais e sustentabilidade” - Palestrantes: Jacqueline Baumgratz (psicopedagoga e arte educadora) e Alcemir Palma (sociólogo), representantes do Pontão Bola de Meia de São José dos Campos.
12h30 - 13h - Encerramento

Pontos de Cultura Participantes > Casa de Nazaré, ACAÊ, CIPS, Casa da Esperança, Cineclube Aldire Pereira Guedes, Instituto Cultural Aruanda, Clube da Viola, Instituto Acesso Popular, Periferia Legal e Olorekê.

Semana do Hip-Hop no Jornal da Cidade

Hip-hop art

A partir de hoje, Bauru terá a sua primeira Semana Municipal de Hip-Hop com atividades em diversos bairros

Bruna Dias
Divulgação/Renato Magu
Semana em Bauru reúne música, grafiti, exposições e filmes
Está oficialmente aberta a primeira Semana Municipal de Hip-Hop de Bauru. Muitos acham que a arte do hip-hop engloba somente a música. Entretanto, esta modalidade cultural está ligada à vivência e à criatividade de cada um, seja com expressões corporais, grafites e outras manifestações regidas ao som característico, que surgiu nas periferias. Por isso, o organizador do evento, Renato Magu, 30 anos, acrescentou à programação palestras, oficinas, filmes e shows.
A ideia de fazer uma semana especial de hip-hop em Bauru surgiu no início deste ano, quando o Instituto Acesso Popular, uma Organização Não-Governamental (ONG), tornou-se também um dos pontos de cultura da cidade.
“Nós não queríamos somente oferecer oficinas e sim fomentar essas artes. Aqui, crianças, adolescentes e jovens aprendem a fazer grafite com material doado, temos um estúdio para eles aprenderem a fazer rap”, contou Magu, que também é coordenador do instituto, localizado no Jardim Altinópolis, em Bauru.
Como a ONG está localizada mais distante da periferia, o objetivo da entidade é aproximar os bairros mais carentes, que são ricos em arte e cultura. “A periferia tem muita cultura. O que queremos é agregar artistas de toda a cidade. Fizemos um evento com diversas atividades”.

Programação
A abertura da Semana Municipal de Hip-Hop de Bauru será hoje às 9h, no auditório da Secretaria Municipal de Cultura com as palestras de Jorge Soriano Moura*, membro da Comissão de Direitos Humanos da Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil-Bauru (OAB-Bauru); Sílvio Durante, professor de história, e Renato Moreira, do Instituto Acesso Popular.
Amanhã, mesmo sendo feriado, as atividades continuam no Centro Comunitário do Jardim Ouro Verde desde às 9h com oficinas de break, com o b.boy Maior e oficina de stencil e graffite para crianças, com Sérgio Oliveira.
Os participantes também poderão conferir, no Cine Ouro Verde, o filme “Profissão MC”, que traz a história de um rapper da periferia que recebe duas propostas: uma para entrar no tráfico de drogas e outra para seguir apostando no rap.
O encerramento da Semana Municipal de Hip-Hop de Bauru será no domingo a partir das 14h, no Parque Vitória Régia com shows de Contexto Oeste, Bandidos em Harmonia e Pelther LB com SNJ Somos Nós & Justiça.

Serviço
A Semana Municipal de Hip-Hop de Bauru de hoje ao dia 6. Parceria com a Oficina Cultural “Glauco Pinto de Moraes” e Secretaria de Estado da Cultura, além do apoio da Secretaria Municipal de Cultura.

O Centro Comunitário do Jardim Ouro Verde fica na quadra 1 da rua Gabriel Morales; o Cras do Jardim Ferraz na rua Bolívia, 6-63; o Cras Nova Bauru na rua Laurindo Palaro, 1-75 e a Oficina Cultural “Glauco Pinto de Moraes” na rua Amazonas, 1-41, Vla Coralina.

Programação
HOJE - Terça-feira – 1/11
Abertura da Semana Municipal de Hip Hop com palestra sobre o Movimento hip -hop e a Questão Racial e de Direitos Humanos.
Palestrantes: Jorge Soriano Moura* (Comissão de Direitos Humanos da OAB)
Sílvio Durante (Professor de história)
Renato Moreira (Instituto Acesso Popular)
Local: Auditório da Secretaria Municipal de Cultura
Horário: a partir das 9hs.

Quarta-feira – 2/11
Oficina de break (com b.boy Maior)
Oficina de stencil e grafite p/ crianças (com Sérgio Oliveira)
Cine Ouro Verde – Filme “Profissão MC”
Sinopse: Profissão MC traz a história de um rapper na periferia que, num momento delicado de sua vida, desempregado e com a namorada grávida, recebe duas propostas: uma para entrar no tráfico de drogas e outra para seguir apostando no rap. É um filme sobre oportunidades, ou a falta delas. Este filme não captou um único real para ser produzido e pretende ser exibido em várias comunidades pelo Brasil. Apesar de Criolo Doido utilizar seu nome no filme, isto não é uma história biográfica do mesmo.
Elenco principal: Criolo Doido, Da Antiga, Dan-Dan
Apresentações de rap com Dom Black e convidados
Local: Centro Comunitário do Jardim Ouro Verde
Horário: a partir das 9h

Quinta-feira – 3/11
Exibição do filme “Profissão MC”
Apresentação da oficina de grafiti e break.
Local: Cras Jardim Ferraz
Horário: 14h

Sexta-feira – 4/11
Exibição de documentário “Nos Tempos da São Bento”
Sinopse: Rodado entre os anos de 2007 e 2010, Nos Tempos da São Bento é um documentário que busca a memória coletiva do hip-hop. Um dos intuitos é resgatar a memória daqueles que fizeram a História do Hip-Hop, ocupando por vários anos o espaço do Metrô São Bento, no centro da cidade de São Paulo. Minuciosa, a estrutura discursiva nos leva ao conflito com o esquecimento; o ato social de se apagar fatos, pessoas e grupos da história. É justamente este conflito, apresentado através do exercício da narrativa, que se transforma em ação dramática, onde a personagem principal é a memória coletiva.
Apresentação/oficina de Graffiti e Break e Rap
Local: Cras Nova Bauru
Horário: 14h

Sábado – 5/11
Oficinas de rap e break
Exibição de documentário “Nos Tempos da São Bento”
Bate papo sobre a atual conjuntura do movimento cultural hip-hop.
Com Renato Moreira - Instituto Acesso Popular.
Local: Oficina Cultural “Glauco Pinto de Moraes”
Horário: 14h

Noite Vozes da Periferia com Dom Black (Bauru) + Slim Rimografia (SP) + discotecagem João Lima
23h30 - R$ 7 (lista amiga) - R$ 12
Para cadastro na lista amiga acesse www.enxamecoletivo.org

Domingo – 6/11
Encerramento da Semana Municipal de Hip-Hop com shows de rap, apresentações de break, grafiti e DJs.
Local: Parque Vitória Régia
Horário: 14h
Shows de: Contexto Oeste
Bandidos em Harmonia
Pelther LB (Jaú) + SNJ Somos Nós & Justiça

LINK DA MATÉRIA > http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/15175%3D01-11-2011/25.PDF

*Nota do Blog: Jorge Anonio Soriano Moura também é membro do Instituto Acesso Popular

I Semana do Hip-Hop


segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Música, teatro, dança, cinema, oficinas culturais...

Jornal da Cidade publica matéria sobre os Pontos de Cultura. 

O Instituto Acesso Popular está aqui >

Despertar cultural
Em uma tarde do distante ano de 1992, Renato Magú, até então conhecido como Renato Moreira, passava pela Praça Rui Barbosa quando observou um grupo de pessoas que fazia exibições de hip hop. Parou. Gostou do que viu. Aderiu à causa e não parou mais.
É justamente dar a oportunidade a outras pessoas de despertar para a cultura hip hop que Renato Magú pretende com o projeto hip hop – Arte e cultura na construção de uma nova realidade social, proposto pelo Instituto Acesso Popular de Educação, Cultura e Política, e contemplado pelo projeto Pontos de Cultura.
“O hip hop é um veículo muito forte de comunicação com a periferia. O rap, o break, o grafite e o DJ, que são os quatro pilares do movimento, falam muito às comunidades e são completamente carregados de cultura e conhecimento. Oferecer este caminho às pessoas permite um despertar cultural”, explica.
Para alcançar o tão sonhado objetivo, o Instituto Acesso Popular pretende iniciar os trabalhos mapeando o cenário hip hop em Bauru, o que permitirá identificar os grupos que atuam no segmento e as ações  desenvolvidas. Além disso, está nos planos do grupo revitalizar o centro da cidade por meio do grafite,  gravar coletâneas com grupos de rap locais e realizar oficinas de rap, break, grafite e DJ.
“Com todo o material coletado e produzido em mãos, vamos encerrar o projeto com um grande  documentário sobre o hip hop em Bauru”, conclui Renato Magú. (WF)

 Instituto Acesso Popular quer revitalizar
Centro da cidade com trabalhos de grafite



Vejam na íntegra todos os pontos > http://www.jcdigital.com.br/flip/Edicoes/15110%3D28-08-2011/66.PDF


Protesto do MST toma ruas de Bauru

Aos membros do grupo, que estavam em fazenda de Borebi, juntaram-se representantes de vários assentamentos paulistas

Tânia Morbi - Jornal da Cidade 27/08/11

Com gritos como “MST, a luta é pra valer”, “Se o campo não planta, a cidade não janta”, e “Reforma agrária já, já, já”, cerca de 450 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) realizaram ontem à tarde uma grande manifestação que parou o Centro de Bauru. A manifestação faz parte da Jornada Nacional de Lutas por Reforma Agrária, organizada em todo o País pelo MST, e que na região questiona especialmente a propriedade da Fazenda Santo Henrique pela empresa Cutrale. O MST considera as terras como públicas, assim como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
          Saídos da fazenda próxima a Iaras, cuja desocupação foi determinada pela Justiça e executada por volta das 11h30 desta sexta-feira pela Polícia Militar, homens, mulheres, jovens e idosos chegaram à cidade em um ônibus e, a partir do início da avenida Nações Unidas, passaram a marchar a pé em direção à Câmara de Vereadores pela avenida Rodrigues Alves. 
          Acompanhados de perto  por cerca de 40 policiais militares, que tiveram trabalho para organizar o trânsito principalmente nas ruas paralelas à Rodrigues Alves, os trabalhadores marcharam ao som de hinos populares executados por dois carros de som, mas também sob muitos gritos de incentivos e frases de efeito, que ecoavam entre as vozes e os instrumentos musicais que carregavam, como pandeiro e surdo, usados para animar os integrantes da marcha.

 Manifestantes passaram pela Nações e Rodrigues Alves

       A manifestação teve o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e dos Sindicatos dos Trabalhadores Energéticos do Estado de São Paulo (Sinergia) e dos Bancários de Bauru.
Dois anos depois de virar notícia em todo mundo pela destruição da mesma fazenda, o MST voltou a ocupar a sede e a lavoura da Santo Henrique, na região de Borebi, na última segunda-feira. A mobilização de ontem também teve o propósito, segundo dirigentes ouvidos, de melhorar a imagem do movimento diante da opinião pública.
Integrante da comissão que organizou a manifestação, Claudete Pereira de Souza, 32 anos, disse que o grupo que ocupava a fazenda em Borebi, ainda não tinha decidido para onde iria depois da passeata e da audiência.
“Nosso principal objetivo é denunciar o uso das terras públicas da região. Podemos voltar para Cutrale, para capital ou ocupar órgãos públicos, como ir para um dos assentamentos da região”, afirmou.

Reforma agrária
O coordenador da CUT de Bauru, Francisco Wagner Monteiro, defendeu a manifestação. “A manifestação é contra o que ocorre na fazenda de Borebi, onde a Cutrale se aproveita da terra sem pagar nada. A CUT entende que o MST está certo. A CUT entende que essa área precisa ser destinada à reforma agrária para que não
seja preciso outras manifestações como essa”, disse.
No final da tarde de ontem, a assessoria de imprensa da Cutrale enviou uma nota
dizendo que os integrantes do movimento haviam desocupado a fazenda. “As atividades serão retomadas o mais rápido possível. A empresa garante aos colaboradores os salários dos dias em que ficaram impedidos de trabalhar em razão desta invasão, para que não tenham prejuízos. A empresa só poderá informar prejuízos após levantamento e inventário das condições da fazenda”, encerra a nota.



Audiência pública
Já no Legislativo, o grupo foi recebido pelo vereador Roque Ferreira (PT) e pela Secretaria de Assistência Social (Sebes) Darlene Tendolo, que representou o prefeito Rodrigo Agostinho (PMDB). Agostinho participava de uma audiência no Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), que debateu a Lei do Cerrado.

                                            Deputado Simão Pedro, Fábio Tomás e Roque Ferreira

Representando o grupo  que estava na fazenda de Borebi e do assentamento de Iaras, além de assentamentos de várias partes do Estado de São Paulo, como Andradina, Promissão, Campinas, Ribeirão Preto e Pontal do Paranapanema, entre outros, cerca de 150 integrantes do MST participaram de uma audiência pública no plenário da Câmara, que contou com a participação do Assessor Nacional e Presidente Substituto do Incra Luciano Brunet, do deputado federal Ivan Valente (PSOL), deputado estadual Simão Pedro (PT), Secretário Nacional da Reforma Agrária do PT Antonio Storel e do Secretário de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT de São Paulo Wellington Diniz Monteiro. Os outros manifestantes esperaram do lado de fora.
A audiência foi presidida por Roque, que teve ao seu lado Cláudia Praxedes e Fábio Tomás, da direção estadual do MST. A primeira a se pronunciar foi a secretária de Assistência Social, que lembrou a parceria mantida entre a prefeitura de Bauru, através da Sebes, os agricultores do assentamento de Brasília Paulista, através da Oscip Instituto Acesso Popular, e Governo Federal, através da Cohab. 26 famílias estão assentadas no local. A produção de legumes, verduras e frutas é paga pelo governo federal e distribuída gratuitamente entre famílias carentes e entidades sociais da cidade.
Depois falou o secretário Storel, que fez uma longa apresentação sobre as terras consideradas públicas pelo Incra na região e sua ocupação. O deputado Simão Pedro questionou o Poder Judiciário sobre as decisões favoráveis às grandes empresas. (TM)

Para deputado, a bancada ruralista atrapalha
O deputado federal Ivan Valente (PSOL) acompanhou a chegada dos manifestantes do MST à Câmara de Bauru. Acompanhado pelo vereador Roque Ferreira (PT), cumprimentou dirigentes e organizadores do movimento.
Valente fez duras críticas ao uso das terras da fazenda Santo Henrique pela
Cutrale e acusou a bancada ruralista, do Congresso Nacional, pela uso indevido das
terras públicas.
“Estive em Iaras várias vezes e entendo que a terra foi grilada pela Cutrale. Isso é demonstrado pelas ações movidas pelo próprio Incra contra a Cutrale. O que houve foi uma campanha muito forte contra a ocupação dessas terras que propiciou até uma CPI na Câmara Federal, da qual participei, e fui contrário, pela campanha puxada principalmente pelo DEM (partido Democratas), que bombardeou o MST e jogou nuvem de fumaça na questão central, que não é plantar laranja para exportação ou arroz e feijão, mas sim, que as terras são públicas e o governo devia
utilizar terras públicas para a reforma agrária. Essa ocupação tem simbologia para mostrar que há uma impunidade, ou seja, o Incra vai à Justiça, a Justiça em primeira instância diz alguma coisa, mas claramente, as terras são públicas e é por isso que os trabalhadores rurais sem terra têm razão ao reivindicar as terras pra reforma agrária. A simbologia é grande tanto que a Cutrale até agora não respondeu se a terra é pública ou não. Ela só entra na Justiça para desocupar”, disse. (TM)

‘Falta de dinheiro e legislação barram o Incra’
Segundo Luciano Brunet, Assessor Nacional e Presidente Substituto do Incra, o Instituto dispões atualmente em decretos para desapropriação no valor aproximado de R$ 1,1 bilhão, enquanto seu orçamento é aproximadamente a metade desse valor.
A afirmação expõe uma das dificuldades do órgão em promover a reforma agrária. Além da falta de recursos, a legislação emperra o processo. “O custo hoje de trazer o índice da concentração de terra que hoje estaria em ais de 50% nas mãos das grandes propriedades, significaria um custo quase impossível de ser praticado, mas nosso primeiro problema é legal, por que o que deveria ser rito sumário se transformou em um ritual de ou anos. Há uma batalha legal para ser feita no sentido de colocar instrumentos de desapropriação para fazer a reforma agrária que sejam mais ágeis e eficazes, e há o problema de priorização do orçamento e de foco”.
Apesar disso, o Assessor defendeu que não falta apoio do governo federal na promoção da reforma. Para ele, a reformulação da entidade é mais importante e deve fortalecer sua atuação nacional.
“O problema está mais na sua reestruturação do que exatamente dizer que não há apoio do governo federal”. Sobre a devolução por parte da presidente Dilma Rousseff de decretos do Incra, Brunet defendeu que não falta apoio por parte do governo federal. (TM)

Luciano Brunet, do Incra, defende fortalecimento regional

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Instituto Acesso Popular é eleito para o Conselho Municipal de DDHH de Bauru

16/06/2011

Conselho Municipal de Direitos Humanos elege representantes da Sociedade Civil
O vereador Roque participou como observador da Assembléia de Eleição dos representantes da sociedade civil para o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, ocorrida na manhã do dia 16 de junho no Palácio das Cerejeiras.

As entidades eleitas para as oito vagas de membros titulares do Conselho ficaram com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conselho Regional de Psicologia (CRP), Conselho Regional do Serviço Social (CRESS), Movimento das Mulheres Campesinas, Instituto Acesso Popular, Conselho Municipal da Comunidade Negra, União Estadual dos Estudantes (UEE) e Observatório dos Direitos Humanos da UNESP.

Agora o prefeito municipal indicará os membros representantes do poder público para compor o Conselho. Concluída esta etapa, a entidade toma posse e inicia o trabalho que terá mandato de dois anos.





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Representantes de entidades na Assembléia de Eleição dos membros da Sociedade Civil
Fonte: http://roquevereador.com.br/noticias.php?id=197

Fotos do projeto Doação Simultânea no Sta.Edwirges